Truculência policial e a Linha Branca de Umbanda

Trecho do livro O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda, primeiro livro sobre Umbanda.

Capítulo XVI - A Linha Branca de Umbanda e Demanda

Rio de Janeiro, domingo, 27 de novembro de 1932

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O homem prejudica o seu semelhante por inconsciência, ignorância ou maldade. Nos dois primeiros casos, a Lei de Umbanda manda esclarecer quem está em erro até convencê-lo de sua falta, impedindo-o desde logo de continuar a sua ação maléfica. No terceiro caso, reprime singelamente o perverso.

Para exemplificar: a polícia, com frequência, sitia e fecha centros espíritas ou aqueles que como tais se apresentam e prende os seus componentes. Quando o centro, como tantas vezes tem acontecido, é da Linha Branca, o seu guia considera: “A autoridade cometeu uma injustiça, sem a intenção de cometê-la. O seu desejo era cumprir o dever, defendendo a sociedade. Confundiu a nossa linha com a outra, tratando-nos como malfeitores sociais. Devemos procurar esclarecer os poderes públicos para evitar confusões semelhantes”.

Se a casa atingida pela perseguição policial pertencia à magia negra, o que raríssimas vezes acontece, as entidades espirituais reagem e castigam até com brutalidade os repressores de sua atividade. Há muitos ex-delegados que conhecem a causa de desgraças que os feriram na situação social e na paz dos lares.


No primeiro livro sobre Umbanda (1932), diz que o homem prejudica o outro por inconsciência, ignorância ou maldade.

Exemplifica através da truculência policial. A Linha Branca entende que a autoridade cometeu injustiça sem intenção, pois seu desejo era de cumprir o dever e defender a sociedade.

Ler isso me faz entender melhor porque Exu não quis que eu seguisse pela Umbanda.